- NobunagaKonoha: Genin
Status Ninja
Vida:
(400/400)
Chakra:
(180/180)
Arsenal:
Orochi
Dom Jan 12, 2020 8:29 pm
Nome: -
Aparência: -
Clã: -
Elemento: -
Ocupação: -
Tendência: -
Idade: -
Sexo: -
Altura: -
Peso: -
Ideais: -
Defeitos: -
Força: -
Destreza: -
Constituição: -
Inteligência: -
Espírito: -
Capacidade: -
Deslocamento: -
Pontos de Vida: -
Pontos de Energia: -
- Pericias -
Aparência: -
Clã: -
Elemento: -
Ocupação: -
Tendência: -
Idade: -
Sexo: -
Altura: -
Peso: -
Ideais: -
Defeitos: -
Força: -
Destreza: -
Constituição: -
Inteligência: -
Espírito: -
Capacidade: -
Deslocamento: -
Pontos de Vida: -
Pontos de Energia: -
- Pericias -
- Jutsus:
- -
- Talentos:
- -
- Inventário:
- KatanaCategoria: Uma mão
Estado: Ótimo
Tamanho: Médio
Poder: 5
Efeito: Nenhum
Descrição: Uma espada com lâmina curva forjada do aço, seu revestimento externo é afiado e poderoso, consegue cortar corpos com muita facilidade porém não é muito eficaz contra carapaças e escudos. A Katana é uma ótima arma, sua maior vantagem é a sua proficiência para golpes ágeis.Arco UchihaCategoria: Disparo
Estado: Ótimo
Tamanho: Médio
Alcance: 40 Metros
Poder: 2
Efeito: Nenhum
Descrição: Feito a partir de madeira e couro negro, é um arco composto de qualidade excepcional para disparos longos em linha reta, utilizado pelo clã Uchiha principalmente para caça, possuí um entalhe do simbolo da família. Todo membro do clã recebe um arco ao se tornar Genin.Flauta YukiCategoria: Medicinal
Tamanho: Médio
Efeito: Acumula até 100 pontos;
Descrição: Feito de barro,Jarro VazioCategoria: Medicinal
Tamanho: Médio
Efeito: Acumula até 100 pontos;
Descrição: Feito de barro,
História:
- Spoiler:
No final de um rigoroso inverno, na região da província de Edo meu pai e eu lidávamos com a escassez de comida. Nossos cavalos começavam a morrer enquanto o resto dos animais já haviam perecido. Mesmo com toda a falta de alimentos, as vezes escondido eu dava um pouco de comida a mais para Fuka, uma égua que se tornou muito especial para mim. Lembro-me de que presenciei seu nascimento quando meu pai disse "este cavalo será seu, cuide dele até o fim de sua vida", então não era de se esperar menos, não queria a ver mal devido a este maldito inverno.
Com o fim da temporada e o raiar do primeiro sol da primavera, as riquezas das terras de meu pai retornaram, nossa colheita de arroz foi farta, assim como a de milho, os servos receberam um bocado a mais e meu pai estava satisfeito como nunca, até aquele dia...
Cavaleiros de Takeda invadiram a fazenda de meu pai, Suzaku, devastaram nossos campos por comida e tentaram tomar nossa propriedade. Nunca havia visto meu pai se render daquele jeito, justo ele que era um exímio caçador e fazendeiro, nunca negava uma boa briga, porém contra aqueles malditos samurai, apenas havia se rendido, olhando para mim me pedia para aceitar...
Houve um momento que cogitei me render, mas quando vi que os samurai estavam a levar a Fuka em desespero corri para tentar ajudar ela, entretanto enquanto corria senti uma imensa dor nas minhas costas, logo tudo escureceu e fui ao chão, em um deslumbre do que me restava de visão pude ver os seus olhos vermelhos com três marcas negras.
Depois que cai pude ouvir os gritos de meu pai, ele gritava por meu nome logo não pude mais ouvi-lo. Quando dei por conta percebi que estava sendo jogado num barranco, e aos poucos meu corpo escorregou até um buraco escuro onde a luz do sol não podia alcançar.
No escuro da caverna não podia me mover, conseguia apenas ouvir os ecos daquele local sombrio. Não sabia quanto tempo havia se passado, estava com medo de nunca mais ver meu pai e Fuka. E então ouvi algo que me fez congelar de vez, era um chiado familiar, tentei me arrastar só que senti algo gelado com minha mão, era outra mão humana, poderia ser outra vitima dos samurai ou talvez esse monstro na caverna.
Juntei minhas forças, tentei passar por cima daquele corpo, mas enquanto passava por ele senti algo em seu peito, senti um medalhão, ele era de minha família, então percebi que aquele corpo era de meu pai.
Não tive tempo para chorar ou lamentar pelo meu pai, pois eu estava sendo erguido junto com o seu corpo, não restavam duvidas era uma serpente, só que seu tamanho era surpreendente, estava nos engolindo de uma só vez.
Estava escorregando em seu corpo rumo a morte, sentia medo, desespero e ódio... Em apenas algumas horas tudo o que eu tinha e conhecia havia desaparecido, tiraram tudo de mim, minha vida havia virado de ponta cabeça como uma piada de mal gosto que não poderia ser desfeita. Aqueles samurai, aqueles malditos samurai haviam causado isto, malditos homens e suas espadas, destruindo tudo por seu narcisismo e ego inflado, todos merecem morrer...
Foi nessa hora que meu corpo respondeu, em um impulso de adrenalina eu agarrei em suas entranhas lutando para sobreviver, rasguei o que eu pudia alcançar enquanto seu sangue me banhava, me arrastei por seu longo corpo até que senti sua pulsação, logo em seguida eu toquei em seu coração.
Descontroladamente movido por ódio ignorei minha humanidade e ataquei com minhas unhas e dentes e cada vez mais era banhado naquele sangue, ataquei até o coração parar e meu corpo se afogar naquele sangue e meu corpo não responder mais, e foi neste momento que eu percebi que havia caído não apenas naquele buraco como também num caminho sem volta.
Em curtos lapsos de memória e sensações senti a queimação causada pelo sangue da criatura morta, como um veneno que cobria o meu corpo e me lançava no caos, durante horas agonizando cada vez mais pude sentir a vida deixando o meu corpo, até o último suspiro quando pude finalmente perceber que estava morto...
O corpo que um dia havia me pertencido durante dias banhado por aquele sangue lentamente se transmutou, unindo o desejo de vingança com uma força diabólica até uma nova vida retornar a residir naquele monte apodrecido de corpos.
Lentamente o meu corpo se arrastou, decrépito e ensanguentado, agarrando o que podia, raspando a pele ao chão, não fazia ideia de quanto tempo estava lá, horas, dias ou até semanas... Com uma noção completamente deturpada e todas as memórias embaralhadas, mal lembrava o meu nome, sentia cada esporo de meu corpo transpirar meu sangue, sabia que havia algo de errado comigo, mas não conseguia ter forças sequer para gritar.
Já ao lado de fora da caverna, percebi que estava com muita fome e sede comecei a buscar por alimentos aos poucos tentava me levantar do chão, mas devido a fraqueza meu corpo não me respondia onde eu vinha a cair.
Era uma sensação frustante pois me sentia fraco, estava no chão a mercê de qualquer um que pudesse aparecer, mas não podia ficar ali daquele jeito então voltei a tentar me erguer usando um galho como apoio para sair do chão e me por de pé, a partir daí pude vagar até encontrar um rio .
Corria em sua direção pois estava desesperado, esquecendo toda a dor que sentia, mergulhei minhas mãos na água trazendo água para a minha boca saciando a minha sede, o desespero lentamente passava ao mesmo ritmo em que a água deixava de correr devido ao impacto de minhas mãos. Pude ver então o meu reflexo, a imagem de meus olhos ensandecidos, com as escleróticas totalmente vermelhas e a íris negra, consegui assustar-me com a minha própria imagem refletida, havia visto um monstro e cai para trás, tremulo, tentei me reaproximar e me ver novamente... Senti um penso dentro de meu corpo ao ver novamente, encarei a visão diabólica de meu corpo pálido e olhos vermelhos, o refluxo da água que bebi me deixava enjoado, mas mantive-me firme, observando até criar coragem para sair dali...
Vaguei por horas naquela noite gélida até a fome gritar, frutas, porém não me atraiam, tentei comer e as vomitei, segui meu caminho até um pequeno esquilo distrair a minha atenção, senti uma vontade incontrolável de o perseguir, não lutei, apenas saltei contra ele, pondo metade de meu corpo dentro de um arbusto enquanto o mastigava, arrancando seu couro, carne e pelos... Repentinamente ouvi um grito, "Oi? Tudo bem ai?", entrei em desespero, temendo que visse a minha face e o animal assassinado, o joguei para longe e esfreguei a cara no que havia restado de minhas roupas, a pessoa se aproximou e tentei me esconder, mas era tarde demais, ele me encarou perguntando se estava bem, perdido ou ferido, viu o sangue e puxou o meu braço, tentei lutar porém estava fraco, ele iria ver o meu rosto e fugir ou pior, me atacar...
Quando revelado, não notei nenhum sentimento negativo, havia me encarado e mantinha a sua serenidade no jeito de falar, parecia um tipo de monge, me ofereceu uma bebida com propriedades curandeiras, aceitei-a e pude ver o reflexo de meu rosto novamente, os meus olhos não mais estavam avermelhados e o sangue espalhado disfarçava que havia devorado o animal...
O homem me levou até sua carroça, revelando-se um monge de um templo distante que vagava ajudando pessoas pelo Japão, ele, Mikio, sempre ao lado de um grande macaco albino me acolheu e ofereceu abrigo em sua residência próxima ao local. Havia o pesar da desconfiança em mim, porém estava acabado e de mãos atadas, preso contra a parede de minha situação tive de aceitar.
Viajamos por algumas horas em sua carroça até o amanhecer se aproximar e finalmente chegamos em sua casa... Durante dias me tranquei, isolado aos fundos tentando me recuperar, ele trazia-me chás e alimento, como um tolo dando abrigo a um estranho...
Com o passar do tempo passei a o acompanhar em suas viagens rotineiras para ajudar as pessoas de uma vila próxima, conheci Mikio e aos poucos pude sentir a esperança de confiar em alguém, ele era atencioso e gentil, era uma sensação de nostalgia de ter um lar, mesmo após estar de fato recuperado, pedi para que ficasse um pouco mais e ele aceitou sem exitar. Foi um laço que se criou com aquele que me ajudou quando mais precisei, agradecia, me sentia bem, mesmo em minhas escapadas a noite para tentar devorar algum animal em busca de sangue, tudo estava ótimo até aquele dia...
Um samurai bateu a porta de Mikio, fardado com a armadura kabuto de um general de Takeda, meu corpo se estremeceu em ansiedade e ira, o vi conversando com aquele monstro como se fossem velhos amigos, não acreditei no que havia descoberto, que Mikio era um aliado do exército daquele demônio que destruiu a minha vida, e a partir daquele momento, senti o pouco que restava do sentimento chamado esperança, desaparecer...
Mais tarde naquele dia ele sairia para atender a um chamado, na hora em que iria sair abandonei meu resto de humanidade e o ataquei descarregando todo o meu rancor, usei um vaso de cerâmica para golpear com toda a força em sua nuca, fazendo-o cair sem vida no chão vi o sangue extravasar fui até ele e me deleitei naquele líquido vermelho, senti o meu corpo a se aquecer e a mudar fazendo de mim um monstro que eu deveria ser.
Naquele momento abdiquei do resto de humanidade que residia em mim, a sensação de vazio dominou o meu corpo e logo um arrepio o percorreu por completo com o berro que ouvi, era o companheiro animal de Mikio, um grande macaco albino. Encarei a porta fixamente com uma leve ansiedade esperando por sua silhueta surgir, não sabia o que faria mas não iria morrer ali até me vingar de todos aqueles malditos samurai... Cerrei os punhos quando a sombra do animal bloqueou a porta por completo. A besta investiu contra mim, subjugando-me com sua poderosa força física, rolando sobre meu corpo como se fossemos dois animais, não havia como o vencer desta forma...
No desespero do embate que destruiu todas as paredes e cômodos da residencia, busquei a todp instante uma brecha que pudesse me salvar, era uma sensação desesperadora de adrenalina, cada golpe esquivado era um alivio... Resisti o quanto pude até ser golpeado e lançado ao chão, rompendo a última parede intacta e caindo no solo ao lado de fora, os escombros ao meu lado preenchiam o gramado seco, a besta rumou contra mim, agarrei um pedaço de madeira e esperei pelo pior, tomado por um impulso, investi...
Em um último choque de nossos corpos, me joguei diretamente contra sua cabeça, agarrando-o e esfaqueando com a estaca repleta de farpas que feriam minha mão, o apunhalando dezenas de vezes o quanto podia, controlado pelo ódio até o ver cair...
Naquela noite, vaguei com a pele do animal abatido e o sangue de meu último amigo em minhas vestes, sem destino, sem ninguém...
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos